Por que complicar?
Então chegaram-se a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram:
Meu pai, se o profeta te dissesse alguma grande coisa, porventura não a farias?
Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te, e ficarás purificado.
2 Reis 5:13
Naamã, comandante do exército do rei da Síria, estava com lepra.
O profeta Eliseu disse a ele para banhar-se 7 vezes no rio Jordão para curar-se.
Apenas isso.
E ele ficaria curado.
Porém Naamã indignou-se.
Ele esperava que o profeta o curasse invocando o nome de Deus e passando a mão sobre a lepra.
Além desses fatos não terem ocorrido, vir de tão longe para banhar-se em um rio em Israel enquanto em seu país haviam rios que ele acreditava serem melhores, só aumentou sua irritação.
Porém, os argumentos inteligentes e coerentes de seus próprios oficiais o levaram a seguir as instruções do profeta.
E assim, Naamã foi curado.
Complexo x complicado
Algo complexo não precisa ser necessariamente complicado.
O sistema vascular é um bom exemplo: não dá para negar o enorme grau de complexidade, mas isso não o torna complicado.
Ao mesmo tempo, tarefas simples, como arrumar uma gaveta pode tornar-se algo muito complicado e bem trabalhoso devido ao excesso de objetos em seu interior.
Procurar um objeto em um cômodo bagunçado também é uma tarefa bem complicada, mas não complexa.
Quanto mais simples, melhor
Seguindo o exemplo anterior, imagine procurar um objeto em um cômodo organizado.
Muito mais fácil, não é?
Talvez muitos não concordem, mas possuir menos coisas significa menos tempo gasto com limpeza e organização.
E mais tempo para o que é realmente importante para cada um de forma pessoal, como cultivar bons relacionamentos, boas leituras, estudos, etc.
Aliás, nos relacionamentos também temos uma natureza que é expert em complicar, pois confunde os fatos com nossa própria interpretação dos fatos.
Por exemplo: uma mensagem visualizada, mas não respondida ser entendida como se a outra pessoa o estivesse ignorando.
Mas no final das contas, ela poderia estar no supermercado. Ou dormindo, dirigindo, enfim, em um momento no qual não poderia responder de imediato.
O problema é que, enquanto temos apenas o fato, vamos divagando – e complicando.
E quando encontramos a outra pessoa, já estamos com todos os argumentos para iniciar uma guerra, que na maioria das vezes é totalmente desnecessária. E injusta.
Por isso, da próxima vez que você perceber que está começando a complicar algo, tornando tudo mais pesado, por que não optar pelo caminho da simplicidade?
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