Domínio próprio x impulsividade

Ninguém pode servir a dois senhores; 

porque ou há de odiar um e amar o outro, 

ou se dedicará a um e desprezará o outro. 

Não podeis servir a Deus e a Mamom.

Mateus 6:24

Apesar da resposta parecer óbvia para a maior parte das pessoas, muitas vezes as pequenas atitudes do cotidiano nos distanciam de Deus e nos colocam em um caminho no qual não gostaríamos de estar.

Um momento de raiva.

Um sentimento de inveja.

O desejo de que a outra pessoa se dê mal em algo.

A falta de empatia ou de respeito com o próximo.

Discussões por motivos banais.

Mesmo que sua indignação seja legítima e tenha razão, muitas vezes você pode perdê-la com atitudes impulsivas, como vemos ocorrer no trânsito e nos hospitais públicos, quando a pessoa acaba perdendo o controle e a paciência após horas de espera para ser atendido.

Esse tipo de emoção geralmente não resulta em algo bom. Muito pelo contrário.

Por isso, o domínio próprio é tão importante.

Agir com serenidade quando a vontade é a de descarregar a raiva através de atitudes violentas.

Muito do que vemos na sociedade atual ocorre exatamente por falta de autocontrole.

Contar até 10 ou respirar fundo algumas vezes são boas técnicas para interromper a sequência de pensamentos que se transformarão em palavras ou atitudes desastrosas.

Comece a treinar essas técnicas com situações que te causem pouca irritação.

Conforme vê os resultados e sua mente é condicionada a seguir por esse caminho, você perceberá quantos aborrecimentos evitou e quantas vezes deixou de magoar alguém.

Com os resultados melhores, é provável que você comece a se questionar se o caminho da irritação e da discussão valem mesmo a pena.

Como é impossível servir a dois senhores ao mesmo tempo, qual deles você prefere seguir?

Aquele que colocou a impulsividade em sua vida ou o Deus que criou o domínio próprio?

A escolha é sua.

Somente sua.

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